Como será o novo normal

Cezar Trevisan


style="width: 25%; float: right;" data-filename="retriever">Em outubro passado, nossa empresa completou 60 anos de atividade, operando no comércio e prestação de serviços. Neste período, enfrentamos muita turbulência. Diversos planos econômicos, mudanças de moeda sem contar as crises políticas, mas a situação atual é totalmente diferente, a pandemia nos pegou, é o ponto fora da linha.

Como enfrentar? Com trabalho, trabalho e muito trabalho. As empresas que priorizaram o caixa estão numa situação melhor, mas se não cuidar, acaba. As pessoas estão amedrontadas. É muita informação batendo dia enoite sobre Covid-19 que realmente assusta. No retorno, após muitos dias sem operar, temos que mostrar para as pessoas que todos os protocolos de segurança, estão sendo observados. Ainda não sabemos como será o comportamento do consumidor nesse momento da retomada das atividades.

O empresário, lojista, empreendedor, terá que, como diriam os antigos, "esfregar o umbigo no balcão. Acompanhar de perto a operação do seu negócio, orientando seus colaboradores, organizar a loja, conversar com os clientes, ver o que buscam quanto à qualidade, variedade, preço, rever o mix. Isto o ajudará na hora da compra. O sucesso da venda começa por uma boa compra.

A compra presencial, loja física, sempre será importante, mas também é preciso usar os canais digitais para facilitar a compra pelas pessoas que estão em casa, em quarentena, pelas que estão em home office, e que muitas deverão permanecer mesmo após a pandemia. Use e abuse das plataformas digitais para se comunicar, para mostrar, apresentar sua loja, seus produtos. O sistema hibrido, loja física e digital, é um ponto a considerar. O e-commerce tende a ter uma participação cada vez maior.

Essa crise vai passar, mas ninguém será o mesmo depois dela. O vendedor, cada vez mais, precisa ser humano, se conectar e entender o que o cliente busca. Sorria, amenize situações difíceis. Uma venda mais humanizada faz toda a diferença.

Dicas: Priorizar o caixa, não misturar o caixa da família com o caixa da loja.

Economia de guerra, fazer uma varredura com lupa nas despesas, ver o que é essencial e o que pode ficar para mais adiante.

Manter um bom relacionamento com fornecedores, colaboradores, com os clientes. Participar das associações de classe, sindicatos, grupos sociais, religiosos. Atualizar-se profissionalmente, cursos, palestras, treinamentos, capacitação, enfim, quanto mais bem informados estivermos, mais próximos do sucesso.

Persistência, é necessário, muita persistência. Não podemos desistir diante de dificuldades que virão.

Agradeço ao Diário pelo convite. # por todos nós. 

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